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Dólar fecha em queda após dia de instabilidade e com leilão do BC

Dólar fechou em queda de 0,49%, para R$ 2,2395.

Fonte: G1

O dólar fechou  em queda, após um dia de instabilidade em relação ao real nesta quinta-feira (25) em um mercado descrito como nervoso pelos especialistas em meio às atuações do Banco Central e atuações pontuais de exportadores.

A moeda dos Estados Unidos caiu 0,49%, para R$ 2,2395. Veja cotação

Mais cedo, a moeda havia registrado fortes variações, batendo R$ 2,2391 na mínima e R$ 2,2560 na máxima.

Na semana, a moeda tem queda de 0,04%. No mês há alta de 0,35% e no ano, de 9,53%.

"O mercado continua bem nervoso. Há pressão para depreciação do real. Por isso, é temporária a queda (de agora)", afirmou o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa.

Leilão do BC
No início dos negócios neste pregão, o dólar registrava alta, que perdeu força com a ação de exportadores que aproveitaram a intervenção do BC para internalizar recursos aproveitando melhores cotações.

O BC realizou leilão de swap cambial tradicional equivalente à venda de dólares no mercado futuro, vendendo todos os 20 mil contratos ofertados com vencimento em 2 de janeiro de 2014. Logo na sequência, a autoridade monetária anunciou uma nova oferta, com as mesmas características e que ocorrerá na sexta-feira, fazendo o dólar cair com mais força naquele momento.

"O mercado vai ficar nessa briga, não dá para esperar muito mais para baixo a cotação", afirmou o operador da corretora B&T, Marcos Trabbold. "Exportador aproveitou a taxa maior sabendo que ela poderia cair após a entrada do BC", emendou.

Expectativa de atuação do BC
A valorização do dólar tem sido alvo de preocupação para o BC por conta dos problemas inflacionários que ela causa, ao elevar preços de produtos e de componentes importados.

Rosa, da SulAmérica Investimentos, disse que a autoridade monetária atuará para evitar que o dólar chegue a R$ 2,30. "Eles estão preocupados com o câmbio e vão fazer todo esforço para que o dólar não suba mais", afirmou.

A pressão pela alta do dólar em relação ao real ocorre diante da expectativa do mercado sobre a redução do estímulo monetário do Federal Reserve, banco central norte-americano, que pode reduzir a liquidez internacional.