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Eu empresa, estou sobrevivendo a mais um ano
Devemos reconhecer que nosso comportamento deve se equiparar com nossas intenções para que possamos crescer pautada em valores éticos e morais.
Sou uma pequena empresa, mas, com muita garra para vencer neste mundo competitivo onde as regras do jogo não são muito claras.
Estou sobrevivendo a mais um ano de uma luta dura de muitas vitórias, alguns fracassos e muitas expectativas.
Resolvi fazer uma reflexão sobre o que fiz e o que posso fazer no novo ano que se anuncia.
Ao longo deste ano descobri que cada vez mais se torna fundamental que todas as empresas, assim como eu, assumam não só o papel de produtoras de bens e serviços, mas, também o de responsável pelo bem-estar de seus colaboradores.
Aprendi que para ter sucesso é preciso que valores centrais, tais como, honestidade, integridade e respeito às pessoas.
Aprendi que é preciso acreditar firmemente na importância fundamental de promover a confiança, a abertura, o trabalho em equipe e o profissionalismo e, principalmente, orgulho do que fazemos.
Entendi que é importante entender que nossos valores empresariais subjacentes, pois são eles que devem determinar nossos princípios e estes devem se aplicar a todas as nossas ações.
Devemos reconhecer que nosso comportamento deve se equiparar com nossas intenções para que possamos crescer pautada em valores éticos e morais.
Por outro lado, no próximo ano é necessário que cada um de nossos colaboradores olhe para si com estima, sendo humilde e tendo consciência de suas limitações e defeitos e que para ser vitorioso é necessário que busque constantemente a perfeição através de pequenos passos e no combate aos pequenos defeitos.
Num mundo de aceleradas mudanças, a pior atitude que podemos ter é a de querer viver totalmente "limpa" no sentido pejorativo do termo – isto é – não nos envolvermos, não nos comprometermos, não participarmos.
Sobreviver hoje é ter coragem de se "sujar" um pouco na lide das causas pelas quais vale a pena lutar. Precisamos participara de projetos sociais, sejam eles filantrópicos ou culturais, construir uma relação saudável com nossos colaboradores, sem medo de se sujar.
Sei que existem muitas empresas que não querem correr nenhum risco e por isso não se comprometem com nada e ainda criticam aquelas que, assim como eu, tentam fazer a sua parte. Elas só esquecem que assim agindo os clientes também se sentem livres para não se comprometerem com elas e assim acabam ficando isoladas num mundo onde o isolamento é fatal.
Como empresa, precisamos começar uma nova etapa de nossa história, uma nova forma de agir. E esta nova etapa requer inocência, imparcialidade, requer predisposição para fazer também perguntas proibidas, requer certa dose de confiança em que as respostas corretas sejam, surpreendentemente, simples. Requer amizade, requer que o carinho entre as pessoas ultrapasse nossos muros, requer gratidão, requer amor, sentimento que incentiva alguém a desejar o bem maior, mesmo que seja nosso concorrente.
Tenho consciência que isto é muito difícil em nosso meio corporativo, mas, é necessário.
Aprendi este ano que é preciso solidariedade e que é preciso compreender que para alcançarmos o sucesso é necessário muito mais do que conhecimento científico.
Enfim, aprendi este ano que para conseguirmos crescer precisamos desenvolver mais valores como tolerância, humildade, intuição, bom senso, em suma precisamos desenvolver a paciência e, principalmente, o afeto cuidadoso para com nossos colaboradores, parceiros e stakholders.
Um feliz natal para todos e um ano novo de muito sucesso.