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Chegada de um novo líder deve ser feita por meio de integração
Caso a empresa não tenha programa, a chegada de um novo gestor pode causar medo e insegurança aos profissionais
A chegada de um novo gestor na equipe pode ser visto, pelos profissionais, tanto como algo positivo como negativo. Para que o recém-contratado tenha sucesso em sua nova empreitada, é fundamental a participação da empresa.
Para o headhunter e professor de Ética e Responsabilidade Social e Empreendedorismo e Gestão Empresarial da Veris Faculdades, Cristiano Rosa, o ideal seria que a empresa, por meio do seu departamento de RH (Recursos Humanos), tivesse um programa de integração, que atingisse tanto os integrantes da equipe que ele liderará como com os pares (gestores).
“É importante mostrar qual a cultura e os valores da empresa. Caso contrário, pode ocorrer um choque cultural”, diz.
O especialista acrescenta que em algumas empresas a integração é feita por meio de “padrinhos”, que são profissionais que acompanharão os novos integrantes pelos primeiros dias. Os padrinhos apresentam desde locais para almoçar até os colegas da empresa. Os programas de integração eficientes duram de uma a seis meses.
Sentimentos
Caso a empresa não tenha programa de integração, a chegada de um novo gestor pode causar medo e insegurança aos profissionais. Segundo Rosa, em algumas situações, os colaboradores podem acreditar que o novo líder “roubou” o lugar do antigo, o que é ruim para que o recém-chegado consiga desenvolver as atividades planejadas.
Para o consultor de RH e Diretor de Operações da Human Brasil, Fernando Montero da Costa, esta não é a maneira correta que o profissional deve encarar a chegada de um novo líder. Segundo o especialista, as empresas contratam pessoas atuantes no mercado com o objetivo de melhorar o desenvolvimento do trabalho.
“Com a chegada de um novo líder surgem novas ideias. É oxigênio novo. Muita vezes, quem vem de fora enxerga problemas que quem está dentro não vê”, explica.
Primeiros contatos
Costa declara que um novo líder traz novas expectativas para os funcionários. Geralmente, os questionamentos são relacionados à promoção ou demissão. Além disso, alguns colaboradores podem usar de má-fé e questionar o líder para saber realmente se ele tem competências técnicas para ocupar aquela posição.
De acordo com o especialista, é muito comum que testes deste tipo aconteçam, mas dependendo da resposta e atitude do gestor, ele pode gerar uma confiança maior. “Apesar de não conhecer as particularidades do negócio, o gestor pode usar de seu conhecimento e habilidade para lidar com a situação”.
Durante os primeiros contatos com a equipe, é possível perceber os integrantes da equipe que são tímidos para se aproximar e ainda os famosos “puxa-saco”.
Para que os profissionais se aproximem do novo gestor, é fundamental que ele ressalte qual é o propósito da contratação. Em um segundo momento, é aconselhável fazer reuniões em grupo e até mesmo individuais para dar andamento ao trabalho.