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Emprego na indústria caiu 0,2% em junho
São Paulo pressiona índice para baixo, com recuo de 1,5%
O emprego industrial recuou 0,2% em junho na comparação com maio, após três meses de estabilidade. Em relação a junho do ano passado, houve alta de 0,7%, a 17ª positiva, segundo dados divulgados ontem pelo IBGE.
Na comparação anual, dez dos 18 setores pesquisados tiveram aumento do emprego, com destaque para alimentos e bebidas (3,2%), meios de transporte (7%), além de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (7%). As maiores quedas vieram de Papel e gráfica (-10,1%), Calçados e couro (-5,4%), Madeira (-11,2%) e Vestuário (-3,5%).
Entre as regiões, nove das 14 pesquisadas que formam o índice contrataram mais em junho na comparação com maio. Os maiores impulsos vieram do Paraná (6,4%) e Rio Grande do Sul (2,5%). São Paulo apresentou queda de 1,5%.
Número de horas pagas também apresenta queda
O IBGE também informou que o número de horas pagas ao trabalhador da indústria caiu 0,6% em junho ante maio, após ter registrado recuos de 0,3% em março e de 0,5% em abril e ficar próximo à estabilidade em maio (0,1%). Na comparação anual, o índice ficou estável, após 16 altas seguidas.
Na comparação com junho de 2010, oito dos 14 locais pesquisados apresentaram aumento no número de horas pagas. As principais influências positivas vieram da região Nordeste (1,8%) e da região Norte e Centro-Oeste (2,3%). Pernambuco (8,0%), Minas Gerais (1,6%) e Rio Grande do Sul (1,7%) também apresentaram crescimento. A região metropolitana de São Paulo (-2,1%) foi a região que pressionou para baixo o índice.
O valor da folha de pagamento real do trabalhador industrial cresceu 0,7% na comparação mensal, na série com ajuste sazonal, após ter avançado 0,5% em maio. Na comparação anual, o avanço foi de 3,6%.