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Inadimplência em alta

Entre dezembro de 2010 e o primeiro mês de 2011, o valor médio dos pagamentos em dia caiu 2,7%, para R$ 1.596,70.

Autor: Téo TakarFonte: Valor Econômico

As micro e pequenas empresas estão se mostrando menos pontuais em seus pagamentos neste início de ano, segundo pesquisa da Serasa Experian. Em janeiro, a cada 1.000 pagamentos realizados, 947 foram quitados à vista ou com atraso máximo de sete dias (94,7% de pontualidade), enquanto em dezembro de 2010 esse percentual era de 95,4%. A pontualidade caiu em todos os setores da economia, ficando em 95,3% no comércio, 94% no setor de serviços e 93,3% na indústria. "O menor nível de pontualidade do setor industrial é reflexo das dificuldades que a valorização cambial vem acarretando ao setor em termos de perda de competitividade face aos produtos importados", afirma a Serasa Experian em relatório. Em relação aos meses de janeiro de anos anteriores, o resultado obtido no mês passado foi o maior dos últimos seis anos. Entre dezembro de 2010 e o primeiro mês de 2011, o valor médio dos pagamentos em dia caiu 2,7%, para R$ 1.596,70.

 

Queixas contra os bancos

O número de queixas contra os bancos iniciou 2011 com alta de 93,26%, na comparação de janeiro do ano passado, de acordo com dados do ranking de instituições mais reclamadas, divulgado pelo Banco Central. No mês passado, foram 717 casos, considerando todas as instituições financeiras com mais de um milhão de clientes, contra 371 registrados em janeiro do ano anterior.

Safra lucra R$ 1,048 bi

O Banco Safra encerrou 2010 com lucro líquido de R$ 1,048 bilhão, 15% superior aos R$ 911,3 milhões do ano anterior. A instituição destacou a evolução de 33,6% da carteira de crédito, que alcançou R$ 37,3 bilhões no final de 2010. O resultado operacional aumentou 26,7%, para R$ 1,5 bilhão. O patrimônio líquido totalizou R$ 5,6 bilhões, 14,4% acima dos R$ 4,9 bilhões do final de 2009. Os ativos totais aumentaram 10,7%, para R$ 73,3 bilhões e a taxa de retorno sobre o patrimônio líquido médio foi de 19,9%. O índice de Basileia ficou em 14,1%, acima do mínimo legal de 11% fixado pelo Banco Central. O total de recursos de terceiros, que engloba os recursos captados pelo banco e pelos fundos de investimento, alcançou R$ 67,4 bilhões, aumento de 20,8% em relação a 2009.