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Força Sindical pressiona por reajuste maior do mínimo
Para a entidade, o ministro demonstra insensatez de burocrata.
A Força Sindical voltou a criticar o ministro da Fazenda, Guido Mantega, por dizer que o governo irá vetar qualquer reajuste do salário mínimo acima de R$ 540.
Para a entidade, o ministro demonstra insensatez de burocrata. "O infeliz comunicado revela que Mantega age como um Robin Hood às avessas, se curvando aos especuladores e virando as costas para os menos favorecidos", afirma a central sindical, que defende um mínimo de R$ 580.
Na terça-feira, Mantega fez uma declaração contra um mínimo maior que R$ 540, depois de uma ameaça do principal aliado da presidente Dilma Rousseff, o PMDB.
O partido prometeu trabalhar contra o valor fixado pela equipe econômica, para marcar sua insatisfação com a perda de cargos para o PT. "Neste momento, é temerário nós aumentarmos [o mínimo] para mais de R$ 540. Se vier alguma coisa diferente, nós vamos simplesmente vetar", disse Mantega.
Em nota, a Força Sindical alfineta o ministro da Fazenda ao lembrar o reajuste dos aposentados de 7,7% dado no ano passado. Mantega chegou a declarar que a equipe econômica tinha aprovado um reajuste de 6,14%. No entanto, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva aprovou o reajuste de 7,7%, porcentual decidido pelo Congresso.
Hoje, a bancada do PDT, liderada pelo presidente da Força, Paulo Pereira (SP), irá se reunir com o presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), em São Paulo. Na pauta, além da questão do mínimo, o apoio do partido na eleição pela presidência da Câmara em 1º de fevereiro.