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Inteligência Competitiva,Negócios e Organizações 2011
Os autores envolvem-se na aplicação conceitual da IC, visando à construção de competências essenciais nas organizações.
Diante do número reduzido de livros em português sobre Inteligência Competitiva, vale relembrar a publicação de autores com a experiência dos Professores Leonel Rodrigues e Riccardo Riccardi.
Prof. Leonel Rodrigues é Doutor em Administração e Mestre em Administração da Tecnologia, pela Vanderbilt University - USA. Por sua vez, Riccardo Riccardi é Professor da Pós-Graduação da Universidade Católica de Salta - UCS, além de Delegado Geral para a América Latina do Movimento das Escolas de Ética e Economia de Roma - Itália.
Os autores envolvem-se na aplicação conceitual da IC, visando à construção de competências essenciais nas organizações.
A premissa é de que IC não deve servir apenas para tomada de decisão, mas principalmente para a construção das capacidades especiais, necessárias ao forjamento da competência central das organizações.
Ao longo de nove capítulos, os autores argumentam que as informações, buscadas em fontes cognitivas internas e externas, servem para desenvolver os quatro pilares da inovação nas organizações:
1. Gestão do Conhecimento;
2. Plataformas de inovação;
3. Aprendizagem organizacional;
4. Empreendedorismo Corporativo.
A Gestão do Conhecimento, seja ele por incremento do conhecimento tácito ou explícito, alimenta preparação intelectual dos membros da empresa, possibilitando a geração de idéias, que de forma planejada (plataformas de inovação) e construída cumulativamente (aprendizagem organizacional), capacita as organizações a responderem de forma estratégica (empreendedorismo corporativo) às demandas do ambiente competitivo e consumidor.
Os autores discutem também, de forma singular, o ambiente de uso da Inteligência Competitiva nas organizações. Com base em pesquisa em âmbito nacional, os autores avaliam o nível de incorporação e os processos de formalização de uso dos sistemas de IC nas organizações, aos quais denominam de Maturidade em IC.
Tais processos podem servir de guia para executivos avaliarem o estado corrente da IC em suas organizações e sua incorporação gradativa.
Por fim, os autores propõem e discutem um modelo de mudança organizacional, baseado nos processos de Inteligência Competitiva - MOSIPIC - Modelo
Sistêmico do Processo de Inteligência Competitiva.
O modelo indica como os SIC dão suporte às mudanças organizacionais, visando à eficácia nos processos de negócio, por meio da sincronia entre as estratégias corporativas e a IC.
Neste livro, você vai encontrar uma visão mais amplificada sobre as reais implicações do uso da Inteligência Competitiva nas organizações e constitui-se numa excelente fonte de consulta sobre conceitos, funções, benefícios e influências da Inteligência Competitiva tanto para executivos quanto para acadêmicos.
Para maiores informações e referências bibliográficas:
Rodrigues, Leonel Cezar e Riccardi, Riccardo. Inteligência Competitiva nos negócios e organizações. Maringá: UNICORPORE, 2007.